domingo, 1 de março de 2009

Funcionários e professores da escola

funcionária Angela que colocou os enfeites no alto na parede

professora Mônica



professora Vilma


professoras Rosângela e Neide





professora Márcia




Secretaria : à esquerda Ana Beatriz, Diretora Silvinha, Mário e professora Gisele






Funcionárias: Juliana inspetora, Cristina e Fia Kbção de costas de tanta vergonha







Minha sala de aula























A princípio pensei em fazer enfeites da Pucca, até comecei, mas como sempre fui uma pessoa insegura e indecisa, desisti. Enfeitei a sala com personagens da turma da Mônica, alguns também tirados do blog da Tia Luzimara. Então resolvi fazer os crachás e colocar o Cebolinha para os meninos e a Mônica para as meninas no lugar da foto como havia feito no ano passado.

PRIMEIRO DIA DE AULA - 02 de março de 2009






PRIMEIRO DIA DE AULA - 02 de março de 2009




Em visita há muitos blogs, encontrei esta atividade para o primeiro dia de aula no blog da Tia Luzimara, achei muito interessante, porque este ano trabalharei com um 1º ano e confesso que estou ansiosa e apreensiva, pois está sendo tudo novo para mim, mas acredito que dará tudo certo.



MEU NOME É...
Faça crachás com o nome das crianças e coloque no chão da sala, no meio de uma roda.
Peça que cada uma identifique seu nome.
Incentive o reconhecimento das letras iniciais, conte quantas letras compõem cada nome e faça com que elas percebam letras iguais em nomes diferentes.
Quando todas já estiverem com crachá, comece um gostoso bate-papo sobre as preferências de cada um quanto a um tema predeterminado (como alimentos, brincadeiras, objetos ou lugares).
Agrupe as crianças de acordo com as afinidades.
Na etapa seguinte, peça aos alunos que desenhem aquilo de que gostam em uma folha e coloquem o nome.
Quem não souber escrever sozinho pode copiar do crachá.
Depois de prontos, os desenhos são mostrados aos colegas e, em seguida, expostos no mural.







domingo, 25 de janeiro de 2009

Antes de falarmos em "DECORAÇÃO" da sala de aula devemos preparar os materiais que vão compor o ambiente alfabetizador.
O alfabeto é um material que a turma terá que encontrar no primeiro dia de aula. As outras serão acrescentadas de acordo com as propostas apresentadas pela turma.
1- CARTAZ COM O ALFABETO A professora irá apresenta-lo à classe como sendo o instrumento primordial para a alfabetização, mas as atividades serão dadas com a letra de imprensa. Somente a partir do interesse do aluno que irá fazer a transposição para a letra cursiva.
2 – CARTAZ COM OS NOMES DOS ALUNOS (QUE SERÁ MAIS MOTIVADOR SE CONFECCIONADO À FRENTE DOS ALUNOS).
3 – CARTAZ COM OS ALGARISMOS E A SUA GRAFIA
1= UM 2= DOIS 3= TRÊS .....etc
A professora explicará que com esses algarismos significativos aprende-se escrever qualquer numeral. Como por exemplo: Ano de nascimento de um dos seus alunos: 1984
4 – NOME DO MOBILIÁRIO: porta, janela, quadro, giz, etc... Escrever e etiquetar à frente dos alunos.
5 – Cartaz com o ajudante do dia.
6 – Caixa de livros de literatura infantil, da Sala de Leitura ou doado pelos alunos, etiquetada como BIBLIOTECA AMBULANTE.
7 – Caixa de revistas e jornais usados para o uso diário pelos alunos, em todas as atividades.
8 – Ambiente "rico" para aprender Matemática.
"É importante que as crianças tenham chances de "trocar suas experiências", "discutir" suas descobertas, "interagir".
Portanto devemos ter na sala de aula.
Material concreto: tampinhas, sementes, canudinhos, copinhos de plástico...
Materiais estruturais: blocos lógicos, cuisenaire, baralho, bingo, domino, dados...


Texto do blog da professora Luzimara

Para enfeitar minha sala de aula

Este ano resolvi investir na decoração da Pucca e Garu para minha sala de aula, já comecei a fazê-lo. Pretendo fazer os personagens para o calendário, para os ajudantes do dia, um painel para os aniversariantes e no primeiro dia de aula já vou levar as ponteiras de lápis: Pucca para as meninas e Garu para os meninos. Postarei tudo quando estiverem prontos, caso alguém se interessar, fique à vontade.

Texto para reflexão

O Professor

A tabuada não basta. Como não bastam funções hiperbólicas, variáveis complexas, orações subordinadas. Não bastam Euclides e sua geometria, não bastam às teorias. O professor deve ensinar ao aluno a arte de viver com dignidade, com amor, com liberdade.

Não basta falar das guerras, das batalhas, das conquistas — tem que ensinar o aluno a conquistar-se primeiro a si próprio. Ensinar-lhe medir distâncias é pouco — necessário vencê-las. Não basta saber o nome dos rios, temos que fluir. Equações algébricas não resolvem tudo, antes é preciso resolver-se. Em vez das mentiras históricas, o professor deve ensinar as verdades, e o melhor modo de encontrá-las.

Não basta falar de política, o professor tem que ser democrata. Deve olhar nos olhos do aluno e dizer-lhe como a vida é. Aumentar-lhe a coragem de crescer. Ensinar-lhe a lógica das emoções e o amor pelo raciocínio.

O professor transmite sabedoria, incentiva o bom senso e o bom gosto. Mergulha fundo no oceano de dúvidas que o aluno tem no coração, e traz o tesouro pulsante lá submerso. Educa, orienta, aviva a chama na consciência de cada. Ao polir a pedra bruta consegue intenso brilhante.

Bom professor é aquele que não exige não cobra — obtém. Não corrige — mostra o porquê. Não hesita quando avalia, não constrange quando examina. E nunca faz da nota uma espada.

O bom professor não só ensina, compreende. Não levanta a voz, amplifica o verbo, convence. É sério — mas ri da própria seriedade. Fala do êxtase, da alegria e da profunda emoção que explode no seu peito, quando ensina, como pétalas no riso de quem ama.

O professor mostra ao aluno a diferença entre o silogismo e a serpente. Ensina-o a extrair raiz quadrada com poesia. Demonstra como ser ousado sem ser burro. Jamais abusa da confiança do aluno, não lhe invade o espaço, não procura condicioná-lo. Não cria relações de dependência, nem exerce dominação sádica sobre ele. Infunde-lhe o respeito absoluto pela vida. Prefere o aluno criativo ao bem-comportado. Nunca o explora, é só o conquistador de um novo mundo, que leva o aluno a ver mais — mais alto e mais longe.

Não levanta paredes em torno do aluno, e sim derruba aquelas que houver. Abre-lhe as portas da vida, com veemência. Não o repreende, não o censura, não o recrimina. Mostra ao aluno a importância da inteligência na determinação do seu futuro. O velho dilema entre a caneta e a vassoura...

Como Sócrates, o bom professor não vê glórias no que sabe, não esconde o que conhece, nem oculta o que possa não saber. Brinca, tem confiança em si, e não faz da escola uma cela.

Moderno, convence o aluno a saltar os muros da tradição, porque a aventura está sempre do outro lado. Lógico, respeita aquele que aprendeu a questionar. Não o sufoca com preconceitos nem com juízos de valor. Nem lhe causa medo algum. Transmite confiança, pega na mão, aplaude, incentiva, suporta, conduz, ampara na travessia.

Não é hipócrita, faz o que diz e diz o que pensa. É um farol que não vela o que descobre. Mostra um caminho. E não apenas mostra — demonstra, comprova, define.

Aranha em teia de luz, o professor não prende — liberta. Carrega o giz como fosse uma flor, com amor. E quando faz a linha tem firmeza, mas não separa. Ora Dali, ora Picasso, vai colocando a tinta, pondo seu traço, amando seu gesto, compondo a canção. Enaltece o risco do sonho, o círculo do fogo, a pureza da alma, o princípio da vida, o anel da esperança.

Considera o aluno obra de arte quase inacabada. Ama-o como se fosse um anjo. E nunca vai matar-lhe no peito a vontade de ser livre.

O professor é o amigo sincero que ajuda o aluno a superar os limites da vida, desbravando com determinação e ousadia essa fantástica região chamada Experiência.

Enfim — o professor é o Mestre.
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Autor: Edson Marques
No livro SOLIDÃO À MIL.
Páginas 152-153